tag:blogger.com,1999:blog-5438534101292804732.post5801336611223936371..comments2022-11-01T08:17:49.249-03:00Comments on Miradouro Cinematográfico: Sobre a angústia em três filmes famosos dos últimos dois anosMiradouro Cinematográficohttp://www.blogger.com/profile/07903931216347442007noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5438534101292804732.post-74402935067871559672013-07-20T22:18:51.798-03:002013-07-20T22:18:51.798-03:00Só hoje (vários meses depois!) vi esse comentário;... Só hoje (vários meses depois!) vi esse comentário; acredito que nossa flagrante diferença de personalidade seja decisiva nas diferentes visões acerca dos 3 filmes, embora haja algo mais do que isso: considero fundamental a empatia para que uma obra nos toque de uma maneira (me falta aqui a palavra), digamos, especial. Por exemplo, por não conseguir me colocar no lugar da protagonista de "Irreversível" minha perspectiva é estranha, ambígua. No caso de "Cisne negro" nada tenho a acrescentar; no de "A separação" talvez você esteja certa, mas mesmo que haja essa mensagem machista, não acredito que isso exclua necessariamente meu enfoque sobre o enredo (mas talvez EU que tenha dado uma interpretação bastante pessoal, o que considero legítimo). Quanto a "Amor", ao contrário de você, não sou fã do Haneke, embora tenha visto apenas "A fita branca", além de "Amor" (mesmo você tendo gravado "A professora de piano" para mim, embora eu ainda pretenda assisti-lo). "Amor" é bastante pessoal para mim e sequer consegui reparar nesses detalhes (torneira e mesmo a ausência de trilha sonora!).<br />Em suma, no final das contas, embora não se eximindo de certa objetividade, o texto que redigi é bastante pessoal. Até que ponto os outros também o são, não sei precisar no momento.Alberto Bezerranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5438534101292804732.post-16362860649960258042013-03-17T23:12:05.424-03:002013-03-17T23:12:05.424-03:00Ótimo texto, como sempre.
Tive a oportunidade de ...Ótimo texto, como sempre.<br /><br />Tive a oportunidade de assistir aos três filmes, os dois primeiros no cinema. <br />Em relação a empatia que você cita, eu creio que não necessitemos se por no lugar de alguém para senti-la. Eu me senti bastante angustiada ao ver a Nina desesperada em busca da perfeição, da sua satisfação interior, é triste ver alguém sofrendo por conta de desordens psicológicas, pois pode parecer algo banal de fácil controle para quem está de fora, mas não é, é algo super difícil de superar, de se conter. Já no caso de A Separação, eu achei um filme normal, me lembrou muito um enredo de novela mexicana, me fez entender que todos os sofrimentos por quais todos passaram ali foram por conta do fato que a mulher decidiu se separar do marido, pelo menos foi o que eu entendi que o filme quis passar, posso está errada, mas achei um filme de visão machista. <br />Tinha grandes expectativas antes de assistir Amour, já que sou fã de dois filmes do Haneke e adoro como ele conduz a trama de seus filmes, mesmo os que não tenho tanto apreço, confesso que me decepcionei, não é uma história nada inédita, o inédito é você ver um homem se doando, se dedicando a uma mulher em um caso triste, coisa que raramente acontece, mesmo no cinema, achei a trama meio arrastada, a porra da torneira aberta em diversas tomadas me deixou doente e agoniada e não me surpreendi com o fim, foi típico do Haneke, sem falar da ausência de trilha sonora, o que é tão necessário em um drama, pelo menos para mim. Enfim, só tenho isso a declarar. Mais uma vez, ótimo texto.Isabelehttps://www.blogger.com/profile/15745430231012810370noreply@blogger.com